Em 2009, RIC TV Record e RBS TV travaram uma disputa para ver quem iria transmitir o campeonato catarinense de futebol daquele ano. Venceu a RIC Record. Como o contrato com a RIC iria até 2009, a RBS, naturalmente, conseguiu o contrato de transmissão que vinga até 2012. Ambas prometeram garantir a melhor transmissão. Mas quem teve a melhor transmissão, Ric ou RBS?
Já adianto a resposta: nenhuma das duas. A RBS é boa no que a RIC é péssimo e vice-versa. Em estrutura, nesse ponto a RIC foi bem superior que a RBS por um simples motivo: a empresa responsável pela realização ( e não pela transmissão) é terceirizada, a PGM Produções, empresa gaúcha especializada em grandes transmissões externas e que já fez e faz eventos para o Grupo RBS e para os canais da GloboSat, como o Sportv. A qualidade na produção é normal, replays bem feitos, cortes realizados. O problema está na transmissão dessa imagem à RIC Record e que repassa aos telespectadores. Havia perda significativa de qualidade e um delay maior do que canais, como o Sportv assistidos pela Sky(por volta de 4, 5 segundos). Isso, para o apreciador de futebol, são fatores cruciais para assistir a uma partida.
Na RBS, a realização das partidas já foi bem pior - mas a cada ano está evoluindo, pois anteriormente a transmissão tinha pouco pessoal e equipamentos. Desde 2005, quando a RBS começou a transmitir eventos esportivos para os canais globosat, a realização das partidas está evoluindo, porém a RIC teve essa realização melhor, em contrapartida a transmissão da RBS é superior, com qualidade de imagem final melhor e sem delay considerável (no ano passado, algumas partidas tiveram problemas de sinal, algumas foram citadas no blog).
Na escolha das partidas, a RBS foi um pouco mais democrática que a RIC Record, porém houve concentração de transmissão de times da capital catarinense - apesar de, atualmente, serem as principais forças do futebol catarinense, Santa Catarina possui um futebol regionalizado forte - com Chapecoense, no oeste, Criciúma no Sul e Joinville no norte do estado, ao contrario do Rio Grande do Sul, por exemplo que a grande maioria do estado torce para o Grêmio ou Internacional. Na equipe, ambas optaram pela padronização: ou seja os mesmos narradores, repórteres e comentaristas, que é um erro, pois um repórter da região, que acompanha sempre o time, estaria mais apto a dar a melhor informação.
Neste último final de semana, iniciaram as transmissões do campeonato catarinense de 2011 e só uma novidade em relação ao ano passado: o uso do RBS Cop desde a primeira partida transmitida.
SulBRTV fez uma enquete sobre o assunto e a RIC TV Record venceu a RBS por 60,28% dos votos, mas ambas ainda devem melhorar para, um dia comparar, com certas restrições, a grandes transmissões realizadas pela Band e pela Globo.
Já adianto a resposta: nenhuma das duas. A RBS é boa no que a RIC é péssimo e vice-versa. Em estrutura, nesse ponto a RIC foi bem superior que a RBS por um simples motivo: a empresa responsável pela realização ( e não pela transmissão) é terceirizada, a PGM Produções, empresa gaúcha especializada em grandes transmissões externas e que já fez e faz eventos para o Grupo RBS e para os canais da GloboSat, como o Sportv. A qualidade na produção é normal, replays bem feitos, cortes realizados. O problema está na transmissão dessa imagem à RIC Record e que repassa aos telespectadores. Havia perda significativa de qualidade e um delay maior do que canais, como o Sportv assistidos pela Sky(por volta de 4, 5 segundos). Isso, para o apreciador de futebol, são fatores cruciais para assistir a uma partida.
Na RBS, a realização das partidas já foi bem pior - mas a cada ano está evoluindo, pois anteriormente a transmissão tinha pouco pessoal e equipamentos. Desde 2005, quando a RBS começou a transmitir eventos esportivos para os canais globosat, a realização das partidas está evoluindo, porém a RIC teve essa realização melhor, em contrapartida a transmissão da RBS é superior, com qualidade de imagem final melhor e sem delay considerável (no ano passado, algumas partidas tiveram problemas de sinal, algumas foram citadas no blog).
Na escolha das partidas, a RBS foi um pouco mais democrática que a RIC Record, porém houve concentração de transmissão de times da capital catarinense - apesar de, atualmente, serem as principais forças do futebol catarinense, Santa Catarina possui um futebol regionalizado forte - com Chapecoense, no oeste, Criciúma no Sul e Joinville no norte do estado, ao contrario do Rio Grande do Sul, por exemplo que a grande maioria do estado torce para o Grêmio ou Internacional. Na equipe, ambas optaram pela padronização: ou seja os mesmos narradores, repórteres e comentaristas, que é um erro, pois um repórter da região, que acompanha sempre o time, estaria mais apto a dar a melhor informação.
Neste último final de semana, iniciaram as transmissões do campeonato catarinense de 2011 e só uma novidade em relação ao ano passado: o uso do RBS Cop desde a primeira partida transmitida.
SulBRTV fez uma enquete sobre o assunto e a RIC TV Record venceu a RBS por 60,28% dos votos, mas ambas ainda devem melhorar para, um dia comparar, com certas restrições, a grandes transmissões realizadas pela Band e pela Globo.
O RBS cop foi usado na final do Campeonato Catarinense do ano passado.
ResponderExcluirsim, devido ao fato de ser uma final de catarinense. Agora eles estão usando desde a primeira rodada.
ResponderExcluirtrês observações:
ResponderExcluiracrescentei ao texto o fato da rbs tv estar com o RBS Cop desde a primeira partida.
um comentário anonimo (que infelizmente não pude aceitar) disse que nenhuma empresa de tv possui satélite próprio. Sim, de fato nenhuma empresa de tv possui satélite próprio. Mas não foi com essa explicação que eu quis falar sobre tal. Estava me referindo que a RIC Record contratava outra empresa terceirizada somente para transmissão via satélite. Essa transmissão passava (MUITO PROVAVELMENTE), antes de tudo, por São Paulo (a Record Internacional transmitia o campeonato catarinense) e só depois o sinal de São Paulo iria para Florianópolis, o que aumentaria e muito o delay. A RBS em contra partida possui sinal direto a Florianópolis, diminuindo o delay. Retirei esse trecho do texto, para não haver maiores confusões
Outra observação, vinda do mesmo anônimo, foi sobre a empresa que a RIC contratou para transmissão:
Em todas as partidas que pude ir em 2009 (em Florianópolis e Crici~uma), a empresa contratada sempre foi a PGM. Talvez não somente a PGM tenha feito o trabalho para a RIC Record. O anonimo citou a Master, de Cascavel. Lembro dessa empresa em um jogo de tênis em Florianópolis, ainda quando o Guga jogava tênis.
Qualquer informação equivocada deve ser corrigida, porém comentários ofensivos perdem totalmente a credibilidade e a não aceitação.
Obrigado!